O mercado financeiro e de capitais brasileiro é, sem dúvidas, um dos mais desenvolvidos do mundo. Isso se deve ao controle rígido exercido pelo Banco Central do Brasil, e à consistência dos órgãos normativos e reguladores, como o Conselho Monetário Nacional (CMN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O atual crescimento da credibilidade brasileira é também reflexo da Constituição de 1988, que se preocupou em estruturar melhor o sistema financeiro e de previdência nacionais.
Os bancos brasileiros são exemplo para o mundo, pois mantêm excelente condição financeira mesmo após graves crises mundiais. Entretanto, as altas taxas de juros praticadas afastam investidores de longo prazo, o que compromete o crescimento sustentável do Brasil. A BM&FBovespa, bolsa oficial do país, é a segunda maior do mundo em valor de mercado. Em 2014, as 328 companhias listadas na bolsa brasileira tinham, somadas, um valor de 2,595 trilhões de reais, um recorde histórico.
Os seguros privados são regidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Desde o final do século 19, ainda durante a monarquia, o Brasil já possuía um mercado de seguros desenvolvido, graças em grande parte ao Código Comercial e à instalação de tradicionais seguradoras estrangeiras. Atualmente, o mercado de seguros nacional está em constante atualização e expansão, e isso se deve muito ao aumento do consumo da classe C, que utiliza os seguros de automóveis cada vez mais.